quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Projeto e planos de aula

Material postado no curso TICs sobre planejamento de aula.
Por: Eduane Pereira Luft Pacheco

Definição do tema:
O tema escolhido para a realização do presente projeto foi a vivência de valores no ambiente escolar e em todos os momentos da nossa vida. Surgiu a partir de observações realizadas na realidade dos educandos dos anos inicias.
Título: Uma vida de valores
Período: Segundo semestre
Turma: Todas as turmas dos anos iniciais.

Objetivo Geral:
 Oferecer aos alunos elementos para que possam identificar e refletir sobre situações de amizade, respeito, cooperação, atitudes positivas e negativa, sentimentos . Presentes em seus cotidiano e nas relações sociais.

Atividades:
As atividades desenvolvidas tiveram em foca histórias de literatura infantil, que serviram de suporte para inúmeras reflexões. -A joaninha diferente -Chapeuzinho Amarelo -Se liga em você -Bolsos do mundo - Cada turma adaptou o presente projeto a sua realidade, as suas necessidades e conteúdos. O trabalho teve momentos individuais e coletivos. Construção de painéis apresentados e socializados. Dramatizações. Hora do Conto com auxilio de recursos tecnológicos. Atividades artísticas com a reutilização de materiais alternativos. Interações entre as turmas dos anos iniciais e com a comunidade. Pesquisas. Resultados do projeto Podemos perceber mais integrados ao ambiente escolar, mais motivados, pois quando estamos bem com nós mesmos ficamos de bem com o mundo. Percebemos também que as boas atitudes vem se ressaltando, que existe uma cobrança entre os próprios alunos para que elas aconteçam. Valores como amizade, respeito, colaboração, entre outros estão mais presentes em nossas vidas. Plano de aula – Segundo Ano
Objetivos específicos:
1) Ler e compreender a história Chapeuzinho Amarelo.
 2) Relacionar sentimentos com as situações retratadas na obra literária.
 3) Analisar e interpretar os aspectos da obra.
a) Caracterização das personagens, especialmente o protagonista.
b) Configuração do tempo e do espaço narrativos.
c) Desenvolvimento do enredo.
d) Conhecer novas palavras e relacionar seus significados.
e) Estimular produções artísticas, bem como comunicação e expressão.

 Estratégias
1) Leitura
2) Hora do conto com recursos tecnológicos.
3) Produção de texto.
4) Atividade artística com tinta.
5)Criação de palavras. Comentários e sugestões A história Chapeuzinho Amarelo foi trabalhada e explorada oralmente, através de Hora do Conto, interpretação. As crianças recontaram a história com a produção de texto, falaram sobre os seus medos e fizeram “telas” com a parte que mais gostaram da história e criaram novas palavras para “perder” seus medos.

 Plano de aula – Terceiro Ano
 Objetivos 1) Ler e compreender a história Se liga em você. 2) Relacionar atitudes boas e ruins com as situações retratadas no nosso cotidiano. 3) Analisar e interpretar aspectos da obra. a) Caracterização das personagens. b) Configuração do tempo e do espaço narrativos. c) Desenvolvimento da ortografia e pontuação . d) Desenvolver autonomia, organização em grupos, oralidade e interação. Estratégias 1) Realizar Hora do Conto e dramatizações. 2) Propor a realização de um debate com a participação de toda a classe, relacionando que as atitudes boas acendem a nossa luz e atitudes ruins apagam. 3) Realizar entrevistas perguntando o que faz sua luz acender e o que faz apagar. 4) Dividir em grupos a turma para confeccionar painéis expondo as respostas adquiridas, apresentação dos painéis . 5) Exposição na sala. Comentários e sugestões Essa atividade foi uma oportunidade de auto conhecimento, interação do grupo. Estimulo para que as boas atitudes aconteçam. Principalmente o estabelecimento de vínculos entre a turma, valores como a amizade e o respeito foram bastante priorizados. A história também foi explorada em produção de texto. Realizamos também uma mini gincana matemática onde quem obteve mais resultados corretos em menos tempo acendia a luz. Fomos fazer uma pesquisa com o título: “De onde vem a luz”.

 

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Professor on line



E-Mail, Chat e Fórum: A Percepção do Professor


            É de extrema importância a atuação do professor nos tempos de hoje, pois, pela internet ou num simples CD-ROM, o aluno pode encontrar qualquer tipo de conteúdo ou notícia. Contudo, essas informações de nada valem para ele sem que sejam interpretadas e contextualizadas. Formiga (2009), afirma que cabe ao professor deslocar sua competência para incentivar a aprendizagem, desenvolver o raciocínio, pensar, falar e escrever melhor.       

            Nesse cenário complexo científico/tecnológico/inovativo sobressai a valorização da aprendizagem cooperativa e a disseminação do conhecimento. Assim, ele passa a ser um eterno aprendiz ao dividir e compartilhar seus conhecimentos, sobretudo as dúvidas, com seus colegas e alunos. O avanço da tecnologia se apresenta benéfico para a educação de um modo geral, até porque pode influenciar positivamente os professores, parte fundamental e imprescindível no processo de ensino e aprendizagem.

            Essa influência surge da necessidade do professor rever seus conceitos, posturas e posições de sua prática pedagógica a fim de adaptá-las às mudanças na sociedade e ao avanço da tecnologia. (COELHO & HAGUENAUER, 2007, p. 8) Para Moran (2007) além da competência intelectual do professor, seu sucesso pedagógico depende, também, das técnicas de comunicação. Um professor que demonstra empatia pelo aluno, que fala bem, que tem magnetismo pessoal facilita muito a relação com sua turma.

            Como bem exemplifica a citação: Um professor que se mostra competente, humano, afetivo e compreensivo atrai os alunos. Não é a tecnologia que resolve esse distanciamento, mas ela pode ser um caminho para a aproximação mais rápida: valorizar a rapidez, a facilidade com que as crianças e jovens se expressam tecnologicamente ajuda a motivá-los, a querer se envolver mais. (MORAN, 2007 p. 81) Semelhantemente, Ramal (2002) sugere a expressão "arquiteto cognitivo"' para o profissional que é capaz de criar estratégias e mapas de navegação que leve o aluno a construir, "de forma autônoma e integrada, os próprios caminhos de construção do (hiper) conhecimento", utilizando criticamente as tecnologias como novos ambientes de aprendizagem. Ele também reconhece que lida com grupos heterogêneos, com diversas personalidades, diferentes talentos e as especificidades.

            As Ferramentas E-mail, Chat e Fórum 

            Com a grande oferta de cursos online, através de blogs, páginas de professores ou de sites de universidades, surge a necessidade de preparar professores para atuar nesse meio. (TAVARES, 2007) A ambientação inicial em um ambiente virtual de aprendizagem é fundamental, não apenas em um curso online, como também na modalidade semipresencial.

            É necessário capacitar os alunos para que possam conhecer os recursos da plataforma e a utilização das ferramentas de forma adequada. Segundo Marcuschi (2005), as ferramentas mais usadas, atualmente, no contexto educacional são: os e-mails, os chats, as listas de discussão, Weblog e videoconferência.

            Esse processo comunicativo se dá por meio da linguagem escrita, oral e imagem acompanhada de certa informalidade, pouca monitoração e rapidez. Para Belloni (1999), e-mail, listas, grupos de discussão, sites, chat, entre outras técnicas de interação mediatizadas pelas redes telemáticas, apresentam grandes vantagens, pois permitem combinar a flexibilidade da interação humana com a independência no tempo e no espaço, sem por isso perder a velocidade.  

Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Escolas da 6ª coordenadoria recebem mais de 500 computadores

 Um total de 33 escolas estaduais do Vale do  Rio Pardo e Centro-Serra receberam nos últimos dias computadores novos provenientes da parceria do Núcleo de Tecnologia Educacional (NTE) da 6ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE) com o Ministério da Educação (234 equipamentos) ou oriundas da Secretaria de Educação do Estado (110 equipamentos), sendo que 200 máquinas usadas foram doadas pelas agências do Banrisul da região. O coordenador do NTE/6ª CRE, João Baierle, informou que o governo do Estado em parceria com o MEC desenvolve a recuperação da infraestrutura dos estabelecimentos de ensino. “Os laboratórios de informática estavam em precárias condições. Não atendiam mais as necessidades dos professores e alunos”, afirma.

Acesse o link abaixo para ver a reportagem completa.

http://www.gaz.com.br/gazetadosul/noticia/376313-escolas_recebem_mais_de_500_computadores.html

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Pequenos instantes

 
"O fantástico da vida é estar com alguém que saiba fazer de um pequeno instante um grande momento."


               “O segredo da vida está ao alcance de todos, mas é preciso
                   sensibilidade para captar os momentos mágicos.”
(autor desconhecido)


Nada vem de graça, por passe de mágica. É preciso determinação pela busca, desejo insaciável de superação, trabalho incansável por novas conquistas, transformar sonhos em metas e não se importar com os sacrifícios que serão necessários.
Momentos mágicos produzem encantamento e importam energias incríveis para a vida, mas que se tornam realmente poderosas quando compartilhadas com quem caminha com a gente.
Descubra as energias mais incríveis adormecidas dentro de você, descortine o mundo maravilhoso e abra o coração para a vida trepidante que está ao alcance de suas mãos.
Fonte: Osvino Toillier, Diário Regional de 31 de outubro de 2012.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Professor

No dia 15 de outubro comemora-se o dia do Professor.

Segue abaixo uma mensagem aos professores que acessam este blog.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Educação e aprendizado


Acredito que o assunto elencado seja gerador de angústias para todos nós. Queremos buscar melhorias na educação, bem como em aperfeiçoar as técnicas, os manejos para o bom aprendizado. Portanto o que se percebe são delegações inadequadas aos educadores, resultando na falta de estímulos para estes e seus alunos. Já de início podemos pensar e questionar a respeito do método de ensino oferecido. Algumas perguntas cruciais podem auxiliar no objetivo reflexivo: "Por que crianças e jovens se amedrontam aos estudos"?


"Podemos aderir à educação igualitária a todas as crianças?" "Alcançar notas, aprovação, é o mesmo de ter aprendido, se qualificado? É o mesmo que respeitar as diferenças do funcionamento de cada aluno?" "Afinal o que é educar? Quais as estratégicas são desenvolvidas e cabíveis na problemática do ensino?" "A transmissão educacional é coerente nas diversas problemáticas/dificuldades dos alunos?" "Que mudanças devem ser feitas em prol desse assunto que nos é acometido trazendo tantas especulações?" Até onde se sabe cada pessoa possui forças, fraquezas e limites, originados do próprio funcionamento cognitivo e questões ligadas diretamente no âmbito biopsicosociocultural e descrédito financeiro governamental. Deste modo, margeasse pensar sobre os alunos que sofrem de déficits na matemática, na escrita, na leitura.


Valida-se também lembrar aqueles alunos vítimas de negligencias, abusos/violências físicas, abusos psicológicos e/ou sexuais. Outros que sofrem de transtornos como o déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), a depressão, as síndromes, ansiedade, as práticas de bullyings nas escolas, que estes por agirem assim, podem chegar à classificação de Transtorno Antissocial. A aprendizagem conduzida pode ser analisada como uma aprendizagem amedrontada e punitiva; com advertências por meio das notas, reprovações, exclusões e pânico nos alunos. 

Então, poderemos ser pessoas auto realizadas e confiantes diante da aprendizagem que nos é aplicada? Aquela que nos ânsia ao medo do fracasso, desespero, do constrangimento e da punição? A ideia que surge no ensino é de certa forma "um engolir e regurgitar", e em outras vezes entende-se que somos vistos por número e que todos devem funcionar na média esperada do desenvolvimento, sem considerar as diferenças de funcionamento e prováveis disfuncionalidades que podem atingir qualquer ser humano, independentemente da classe social. Onde ficam as limitações de cada pessoa? É inadmissível as escolas e seus principais alicerces, os professores, estarem sendo tratados com tanto descaso.


Os alunos que apresentam dificuldades de aprendizado necessitam estratégicas educacionais, ora, uma vez que, não significa que, as crianças por possuir média cognitiva considerada pela a sua idade estejam imune dessas condições e não possam sofrer/passar por alguma dificuldade. O cunho das causas é variado: existem causas adquiridas ou congênitas, neurológicas, as síndromes, os transtornos, causas psicológicas, emocionais, situacionais, etc. A reprovação escolar não modifica os limites intelectuais que a criança esteja passando. Segundo Rogers (1973/1987) a educação tradicional dirige-se apenas ao intelecto, ignora os sentimentos e as limitações. Os sentimentos fazem parte das pessoas como um todo, educar apenas a mente torna-se uma questão limitada e desnecessária. Essa colocação do autor ajuda compreender que o aluno com dificuldades não deve ser ignorado. Este deve receber olhar ampliado, avaliando-o dentro de seu contexto.


Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO 
http://www.portaleducacao.com.br

domingo, 23 de setembro de 2012

Didática e o Uso das Tecnologias de Informação e Comunicação

Será que é possível trabalhar a Didática junto à Tecnologia e tudo que esta representa numa situação de aprendizagem?



Percebe-se que existe certo desconforto quando se fala em didática e prática com o uso de tecnologias em sala de aula. Isso se deve por muitos professores acreditarem que este uso provocará indisciplina e poderá também prejudicar a criatividade e espontaneidade do aluno, e talvez por não dominarem totalmente a arte da tecnologia.
   

Tudo depende do nosso olhar, da nossa vontade de mudar, de propiciar ao aluno novas maneiras de aprender. Um olhar positivo para uso correto da Tecnologia em sala de aula poderá constatar que ela trará muito mais do que se imagina, seu uso impulsiona a inteligência e cria ambientes favoráveis à aprendizagem. Precisamos quebrar os paradigmas que nos prendem a modelos antigos de educação, já que o objetivo da escola é o desenvolvimento das capacidades físicas, intelectuais e morais dos alunos, ela precisa democratizar o SABER e reconhecer a necessidade que se faz de trazer a Tecnologia para dentro da sala de aula, para dentro de seu planejamento, sendo entendida, assimilada, criticada... não importa, mas sendo usada.



A escola tem que assumir uma postura didática de comprometimento com a Tecnologia, deve assumir uma postura de crescimento, mudança e buscar nela novas formas de fazer a educação, assumir a multifuncionalidade do processo de ensino-aprendizagem e articular suas três dimensões: técnica, humana e política.



Nada adianta programas e mais programas de formação, se o professor não souber usar a Tecnologia como sua aliada e parceira na construção do conhecimento, usá-la como uma ferramenta pedagógica que o auxiliará a ampliar suas capacidades e possibilidades, ela deve ser bem compreendida para ser bem usada, gerar resultados e provocar transformações.


Quanto mais a escola e seus professores protelam a necessidade eminente do uso da
 Tecnologia, mais distantes vão ficando seus alunos, que lotam lan houses (recordistas
 em acesso ao Google com 12 milhões de buscas POR DIA), que passam 02 horas em
 frente ao computador, que sabem manusear qualquer aparelho eletrônico como se
 tivessem escrito o manual de instruções destes. 

 Se juntarmos as duas, poderemos ter a seguinte definição:
Didática e Tecnologia: arte de ensinar com conhecimento técnico e científico. 



Essa é a função do professor, ensinar de forma técnica, com conhecimento

 e apropriação dos seus objetivos...Essa também é a função da escola e
 da educação, propiciar ao aluno, um mundo de possibilidades, um mundo
de conhecimentos, no qual não existem fronteiras, um mundo que pode se 
transformar a cada “clique”.

Cabe a você, educador, essa mudança de conceitos e definições.
Faça.
Mude.
Proporcione.
Transforme. 



http://www.planetaeducacao.com.br/portal/

Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Informática na Educação é tema de formação na Seduc

Formação pedagógica

Informática na Educação é tema de formação na Seduc


O secretário de Estado da Educação, Jose Clovis de Azevedo, abriu nesta quarta-feira (19) o encontro de formação da Coordenação de Gestão da Aprendizagem (CGA) do Departamento Pedagógico da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), que trata da articulação entre o projeto pedagógico da Secretaria e a tecnologia da informação. Entre as prioridades da Seduc estão as ações relacionadas ao Projeto Província de São Pedro, ao Ensino Médio e aos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Instrumentalizar os professores e garantir a motivação dos alunos com o uso da informática são objetivos da ação.

“Não é possível pensar nos projetos pedagógicos sem repensar e incluir a tecnologia, precisamos criar a cultura da tecnologia no cotidiano escolar e garantir que a criação pedagógica esteja presente nos espaços tecnológicos”, frisou Azevedo. O secretário destacou que entre as ações previstas está a reestruturação dos Núcleos de Tecnologia da Educação (NTEs), instâncias que funcionam em todo o Rio Grande do Sul e que passarão a ser coordenados pelo Departamento Pedagógico da Secretaria de Educação.
 
 
 

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Texto e Hipertexto

Por Professor Lindomar
Ao longo da história da humanidade a maioria dos registros feitos, em se tratando de narrativa textual, foram em forma de metanarrativas, que são as narrativas retóricas e lineares, com classificações hierárquicas e de forma que a leitura não é feita baseada em associações, como acontece no hipertexto. Tanto em registros religiosos quanto em livros didáticos a narrativa segue uma temporalidade linear, do mais antigo ao recente, de acontecimentos subseqüentes por períodos históricos, e por outros fatores próprios do projeto da modernidade. Porém no mundo contemporâneo nos deparamos com o excesso de informações e a urgência de seleção dessas informações. A estrutura de uma narrativa hipertextual vem permitir melhor desempenho nesta seleção de informações. O termo hipertexto foi criado por Theodore Nelson, na década de sessenta, para denominar a forma de escrita/leitura não linear na informática, pelo sistema “Xanadu”. Até então a idéia de hipertextualidade havia sido apenas manifestada pelo matemático e físico Vannevar Bush através do dispositivo “Memex”.
O hipertexto está relacionado à própria evolução da tecnologia computacional quando a interação passa à interatividade, em que o computador deixa de ser binário, rígido e centralizador, para oferecer ao usuário interfaces interativas. O termo interativo já pertencia ao campo das artes quando se propunha intervenção do/com apreciador, no entanto o termo interatividade passa a se associar a sistemas da informática, por fazer um contraponto à leitura/escrita das metanarrativas.
O hipertexto vem auxiliar o ser humano na questão da aquisição e assimilação do conhecimento, pois tal como o cérebro humano, ele não possui uma estrutura hierárquica e linear, sua característica é a capilaridade, ou melhor, uma forma de organização em rede. Ao acessarmos um ponto determinado de um hipertexto, conseqüentemente, outros que estão interligados também são acessados, no grau de interatividade que necessitamos.
Por muitos anos interagir com o computador exigiu uma base de conhecimento em alguns sistemas de hardware, mas com a evolução de softwares hipertextuais, cada vez mais têm sido aperfeiçoados mecanismos de interatividade através do mouse  e de outros periféricos, como câmera, scanner, etc. A tela de um monitor apresenta-se hoje fragmentada e personalizada, proporcionando ao usuário a facilidade de acesso às informações e a forma lúdica de utilização das ferramentas.
Foi no campo da informática que surgiu o hipertexto, pela necessidade de tornar o computador cada vez mais interativo. Mas o hipertexto não precisa ser interativo e sim “explorativo”. Ao navegar pela internet vamos encontrando endereços de sites, palavras sublinhadas, ícones piscando, e muitos outros atrativos que nos levam a clicar com o mouse e abrir diversas janelas, pois bem, este é o chamado efeito hipertextual no ciberespaço. Da mesma forma pode acontecer num documento de texto (Word, Página na internet), onde se inserem palavras-chaves que levam a outros textos ou imagens.
Ele não está presente apenas no campo da informática, mas encontra-se também nos livros de formatos convencionais, onde os autores buscam facilitar a compreensão de cada capítulo na sua individualidade, sem que perca a essência que compõe o todo, a idéia central do autor. Hoje é muito comum encontrarmos livros organizados por um autor e escritos por vários. Estes livros não lineares são exemplos de hipertextos.
O hipertexto permite ao leitor decidir o rumo a seguir na sua viagem pela leitura, tornando o tempo e o espaço, em relação à construção textual, flexível.
A televisão, o cinema, e outras áreas das artes e do entretenimento também vêm trabalhando com a idéia do hipertexto, até mesmo para alcançar o público hoje mais hiperativo, que vive uma contemporaneidade fragmentada, numa contagem regressiva do tempo de seus afazeres. Há filmes que apresentam algumas pequenas histórias, que parecem independentes umas das outras, porém a essência de cada uma faz parte de um único enredo desenvolvido pelo autor.
Enfim, as partes de um hipertexto fazem sentido, mesmo sendo deslocadas do seu eixo central ou enredo. Ele possibilita a livre escolha, por onde começar e em que ordem seguir.
Fontes
LÉVY, Pierre. As tecnologias da inteligência. O futuro dom pensamento na era da informática. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1993.

 http://www.i3g.org.br/experienciadocente/presencial/2006_TopicosEspeciaisEmSociedadeDaInformacao/Biblioteca/3_AsTecnologiasDaInteligencia.pdf

SILVA, Marco. Sala de aula interativa. Rio de Janeiro: Quartet, 2002.

 http://www.saladeaulainterativa.pro.br/textos.htm

domingo, 16 de setembro de 2012

REA - Recursos Educacionais Abertos

 REA - Recursos Educacionais Abertos

 História
O Projeto Brasileiro sobre Recursos Educacionais Abertos: Desafios e Perspectivas (Projeto REA-Br) teve início em 2008 com a visita de uma delegação internacional ao Ministério da Educação e com a realização de uma série de eventos de sensibilização em São Paulo e Brasília.
O projeto REA-Br foi fundado por Carolina Rossini em 2008 e é um dos primeiros projetos no Brasil que tenta apropriar à realidade e às perspectivas brasileiras a discussão internacional acerca dos Recursos Educacionais Abertos (REA) e da Educação Aberta. Mas isso não seria possível sem o apoio de uma entusiasmada comunidade: a Comunidade REA-Brasil. Essa comunidade e formada por educadores, cientistas, engenheiros, profissionais de TICs, jornalistas, advogados e todos aqueles que acredita em educação aberta e recursos educacionais abertos.
No Brasil, o projeto possui parcerias ou recebe apoio institucional do Instituto Educadigital, Casa de Cultura Digital, da Escola de Direito da Fundação Getúlio Vargas em São Paulo, da UNESCO, entre outros. Internacionalmente, o projeto é financiado pelo Open Society Foundations e possui parceria com diversos projetos e iniciativas focadas em Recursos Educacionais Abertos.

fonte:http://rea.net.br/site/

Projeto de Lei nº 989/2011 – Recursos Educacionais


O Projeto de Lei nº 989/2011, que institui política de disponibilização de Recursos Educacionais comprados ou desenvolvidos por subvenção da administração direta e indireta estadual, foi publicado no Diário da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, página 13 em 14/10/2011. O projeto foi apresentado pelo Deputado Simão Pedro e foi desenvolvido em parceria com a equipe REA Brasil.
Este é um passo importante para a otimização de recursos públicos, um dos princípios da Administração Pública e para garantir inclusão social por meio de uma educação aberta e inclusiva.
O projeto incentiva uma forma de disponibilização de Recursos Educacionais, para que os mesmos possam ser adaptados/melhorados à realidade de quem os usa. É uma colaboração coletiva a um material já existente, resultando em outras formas de mídia, adaptações colaborativas do texto, além, de avanços muito mais céleres em pesquisas do interesse de todos.
É a idéia presente no chamado “Creative Commons”, com a ideia raiz que muitas pessoas podem pensar melhor sobre um determinado assunto, agindo colaborativamente em busca de melhoras para todos.


Duda Nogueira, criador e gestor do Duda Library software livre que mapeia, indexa, armazena e redistribui Recursos Educacionais Abertos promovendo o uso educativo em escolas com pouca ou nenhuma conexão com a Internet.

De acordo com Duda Nogueira:
O objetivo do Duda Library é: mapear, indexar e redistribuir REAs do mundo inteiro, disponibilizando-os de modo offline em escolas e comunidades com pouca ou nenhuma conexão com a Internet.
O Duda Library usa Software Livre como base (Python e Django), e também  é um Software Livre ele mesmo, uma vez que o código é aberto e está disponível. Por causa disso, ele pode (e deve!) ser compartilhado e instalado/explorado por empresas, escolas, comunidades, etc. É exatamente este o objetivo e, por isso, fazer este projeto como Software Livre faz todo o sentido.
 Fonte: http://rea.net.br/site/duda-library/



Governo do RS promove Seminário sobre
 Recursos Educacionais Abertos
O Seminário Recursos Educacionais Abertos (REA) acontece nesta quarta-feira (12) na Casa de Cultura Mário Quintana, em Porto Alegre, e contará com a presença dos Núcleos de Tecnologia Educacional do Rio Grande do Sul. O objetivo é debater o conceito e as potencialidades de REA, assim como, apresentar projetos inovadores em educação e iniciativas de políticas públicas que buscam a melhor utilização dos recursos públicos e valorização do professor como autor.
Em um momento onde o conceito REA comemora dez anos de uma trajetória de pleno crescimento e desenvolvimento no Brasil e no mundo, é importante refletir sobre sua contribuição para uma educação universal de qualidade em ambientes formais e não formais de aprendizagem. O evento é uma promoção conjunta do Projeto REA BrasilInstituto Educadigital e Governo do Estado do Rio Grande do Sul, através da Secretarias de Educação, de Comunicação e Inclusão Digital, e do Gabinete Digital do Governador.

Quer saber mais? Acesse o link abaixo.

 Fonte: http://rea.net.br/site/seminario-recursos-educacionais-abertos-em-porto-alegre/

Links associados ao assunto:

 http://creativecommons.org.br/


 https://code.google.com/p/dudalibrary/

http://rea.net.br/site/duda-library/

 http://rea.net.br/site/seminario-recursos-educacionais-abertos-em-porto-alegre/

domingo, 2 de setembro de 2012

Como Utilizar a Internet na Educação


Especialista em mudanças na educação presencial e a distância Artigo publicado na Revista Ciência da Informação, Vol 26, n.2, maio-agosto 1997, pág. 146-153 


Resumo
Relato e análise de experiências pessoais e institucionais que utilizam a Internet na educação presencial, como pesquisa, apoio ao ensino e como comunicação. Avalia os avanços e problemas que estão acontecendo atualmente e mostra que a Internet é mais eficaz quando está inserida em processos de ensino-aprendizagem e de comunicação que integram as dimensões pessoais, as comunitárias e as tecnológicas.
Palavras-chave: Internet, Educação, Pesquisa, Comunicação. 




A Internet está explodindo como a mídia mais promissora desde a implantação da televisão.
É a mídia mais aberta, descentralizada e, por isso mesmo, mais ameaçadora para os grupos políticos e econômicos hegemônicos. Aumenta o número de pessoas ou grupos que criam na Internet suas próprias revistas, emissoras de rádio ou de televisão sem pedir licença ao Estado ou estar vinculados a setores econômicos tradicionais. Cada um pode dizer nela o que quer, conversar com quem desejar, oferecer os serviços que considerar convenientes. Como resultado começamos a assistir a tentativas de controlá-la de forma clara ou sutil.

 Acessem o link abaixo para ler todo o texto.


sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Apresentação de projetos na MEP 2012 em Santa Cruz do Sul

Apresentação do projeto "Contabilidade, Economia e Meio Ambiente" que foi contemplado com a 1º colocação representando o I.E.E.Monsenhor Scalabrini na Mostra das Escolas Profissionais (MEP) 2012.MEP 2012

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

9ª Mostra das escolas de Educação Profissional.

9ª Mostra das Escolas de Educação Profissional - MEP - Regionais/2012


Amostra em  Santa Cruz do Sul/RS sediada na escola
E.E.E.M. Goiás, no período de 21 à 23 de agosto/2012.
Estande das Escolas de Santa Cruz do Sul
E.E.E.M. Luiz Dourado (Curso de Hospedagem com início neste 2º Semestre de 2012),
E.E. Educação Básica de Goiás (Curso Técnico em Logística com início previsto para março de 2012) e Escola Estadual Willy Carlos Fröhlich(Curso Técnico em Nutrição e Dietética com início também previsto para março de 2012).

 
 À esquerda apresentação de projeto de reaproveitamento de plásticos e à direita o projeto de Reutilização de fontes padrões ATX e similares da cidade de Júlio de Castilhos da 8ª Coordenadoria (Santa Maria)
Alunos de escola de São Vicente do Sul.

 A Mostra das Escolas de Educação Profissional (MEP) tem como objetivo divulgar os trabalhos de pesquisa realizados nas salas de aula das escolas da rede pública estadual e municipal do Rio Grande do Sul.

A MEP é realizada em sete núcleos que agrupam as 30 Coordenadorias Regionais de Educação (CREs). Cada uma destas sete mostras premia os melhores trabalhos que na sequencia participam da Feira Estadual de Ciência e Tecnologia da Educação Profissional (Fecitep).
Órgão Promotor: SEDUC/RS

Realização: Coordenadorias Regionais de Educação da Secretaria da Educação/RS e Municípios do Estado com Educação Profissional de Nível Médio.
Período de realização: agosto/setembro de 2012.
Público Alvo: Alunos e professores das Escolas com Educação Profissional de Nível Médio das redes Estadual e Municipal.
Local: Escolas Técnicas da Rede Estadual de Ensino.
Inscrições: Coordenadorias Regionais de Educação ouCoordenadoria Sede do Núcleo.
A Secretaria de Educação do Rio Grande do Sul afirma sua concepção de que não há uma separação hierárquica entre a técnica e a tecnologia. A ciência, a técnica e a tecnologia se complementam e se alimentam mutuamente e é dentro deste conceito que a pesquisa assume o papel de integrar o currículo escolar, superando as técnicas isoladas, minimizando a visão ideológica e funcional de produção do conhecimento em escala.
A formação integrada deve ser assumida como princípio educacional, propondo uma pesquisa que possa superar o pragmatismo que reduz a educação à sua funcionalidade e incluir outras práticas formativas, de ética, de economia e dos direitos dos trabalhadores, do trabalho em equipe, de projetos, da generalização da iniciação científica na prática formativa, do processo de aprendizagem nos múltiplos saberes, especialmente nos parâmetros da politecnia e retomar o currículo de forma não adestradora, não fragmentada.
A pesquisa proposta deve dar aos jovens e adultos trabalhadores, na interação com a sociedade, elementos para discutir o mundo além da pura ciência que move os processos produtivos e as relações sociais geradas pelo sistema produtivo.
Cabe à escola preparar o jovem para ingressar no mercado, com uma perspectiva crítica sobre a realidade da organização do trabalho (KUNZLER - 2010) onde se faz necessária uma articulação entre educação geral e educação tecnológica de alta qualidade, formando jovens que tenham uma formação politécnica e que conheçam o mundo do trabalho e técnicos que tenham uma formação geral que leve a reflexão.
A MEP deve ser direcionada à preparação para o trabalho, não à preparação para o emprego, mas à formação omnilateral (todos os aspectos) para compreensão do mundo do trabalho e inserção crítica e atuante na sociedade.