sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Educação e aprendizado


Acredito que o assunto elencado seja gerador de angústias para todos nós. Queremos buscar melhorias na educação, bem como em aperfeiçoar as técnicas, os manejos para o bom aprendizado. Portanto o que se percebe são delegações inadequadas aos educadores, resultando na falta de estímulos para estes e seus alunos. Já de início podemos pensar e questionar a respeito do método de ensino oferecido. Algumas perguntas cruciais podem auxiliar no objetivo reflexivo: "Por que crianças e jovens se amedrontam aos estudos"?


"Podemos aderir à educação igualitária a todas as crianças?" "Alcançar notas, aprovação, é o mesmo de ter aprendido, se qualificado? É o mesmo que respeitar as diferenças do funcionamento de cada aluno?" "Afinal o que é educar? Quais as estratégicas são desenvolvidas e cabíveis na problemática do ensino?" "A transmissão educacional é coerente nas diversas problemáticas/dificuldades dos alunos?" "Que mudanças devem ser feitas em prol desse assunto que nos é acometido trazendo tantas especulações?" Até onde se sabe cada pessoa possui forças, fraquezas e limites, originados do próprio funcionamento cognitivo e questões ligadas diretamente no âmbito biopsicosociocultural e descrédito financeiro governamental. Deste modo, margeasse pensar sobre os alunos que sofrem de déficits na matemática, na escrita, na leitura.


Valida-se também lembrar aqueles alunos vítimas de negligencias, abusos/violências físicas, abusos psicológicos e/ou sexuais. Outros que sofrem de transtornos como o déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), a depressão, as síndromes, ansiedade, as práticas de bullyings nas escolas, que estes por agirem assim, podem chegar à classificação de Transtorno Antissocial. A aprendizagem conduzida pode ser analisada como uma aprendizagem amedrontada e punitiva; com advertências por meio das notas, reprovações, exclusões e pânico nos alunos. 

Então, poderemos ser pessoas auto realizadas e confiantes diante da aprendizagem que nos é aplicada? Aquela que nos ânsia ao medo do fracasso, desespero, do constrangimento e da punição? A ideia que surge no ensino é de certa forma "um engolir e regurgitar", e em outras vezes entende-se que somos vistos por número e que todos devem funcionar na média esperada do desenvolvimento, sem considerar as diferenças de funcionamento e prováveis disfuncionalidades que podem atingir qualquer ser humano, independentemente da classe social. Onde ficam as limitações de cada pessoa? É inadmissível as escolas e seus principais alicerces, os professores, estarem sendo tratados com tanto descaso.


Os alunos que apresentam dificuldades de aprendizado necessitam estratégicas educacionais, ora, uma vez que, não significa que, as crianças por possuir média cognitiva considerada pela a sua idade estejam imune dessas condições e não possam sofrer/passar por alguma dificuldade. O cunho das causas é variado: existem causas adquiridas ou congênitas, neurológicas, as síndromes, os transtornos, causas psicológicas, emocionais, situacionais, etc. A reprovação escolar não modifica os limites intelectuais que a criança esteja passando. Segundo Rogers (1973/1987) a educação tradicional dirige-se apenas ao intelecto, ignora os sentimentos e as limitações. Os sentimentos fazem parte das pessoas como um todo, educar apenas a mente torna-se uma questão limitada e desnecessária. Essa colocação do autor ajuda compreender que o aluno com dificuldades não deve ser ignorado. Este deve receber olhar ampliado, avaliando-o dentro de seu contexto.


Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO 
http://www.portaleducacao.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário