domingo, 23 de setembro de 2012

Didática e o Uso das Tecnologias de Informação e Comunicação

Será que é possível trabalhar a Didática junto à Tecnologia e tudo que esta representa numa situação de aprendizagem?



Percebe-se que existe certo desconforto quando se fala em didática e prática com o uso de tecnologias em sala de aula. Isso se deve por muitos professores acreditarem que este uso provocará indisciplina e poderá também prejudicar a criatividade e espontaneidade do aluno, e talvez por não dominarem totalmente a arte da tecnologia.
   

Tudo depende do nosso olhar, da nossa vontade de mudar, de propiciar ao aluno novas maneiras de aprender. Um olhar positivo para uso correto da Tecnologia em sala de aula poderá constatar que ela trará muito mais do que se imagina, seu uso impulsiona a inteligência e cria ambientes favoráveis à aprendizagem. Precisamos quebrar os paradigmas que nos prendem a modelos antigos de educação, já que o objetivo da escola é o desenvolvimento das capacidades físicas, intelectuais e morais dos alunos, ela precisa democratizar o SABER e reconhecer a necessidade que se faz de trazer a Tecnologia para dentro da sala de aula, para dentro de seu planejamento, sendo entendida, assimilada, criticada... não importa, mas sendo usada.



A escola tem que assumir uma postura didática de comprometimento com a Tecnologia, deve assumir uma postura de crescimento, mudança e buscar nela novas formas de fazer a educação, assumir a multifuncionalidade do processo de ensino-aprendizagem e articular suas três dimensões: técnica, humana e política.



Nada adianta programas e mais programas de formação, se o professor não souber usar a Tecnologia como sua aliada e parceira na construção do conhecimento, usá-la como uma ferramenta pedagógica que o auxiliará a ampliar suas capacidades e possibilidades, ela deve ser bem compreendida para ser bem usada, gerar resultados e provocar transformações.


Quanto mais a escola e seus professores protelam a necessidade eminente do uso da
 Tecnologia, mais distantes vão ficando seus alunos, que lotam lan houses (recordistas
 em acesso ao Google com 12 milhões de buscas POR DIA), que passam 02 horas em
 frente ao computador, que sabem manusear qualquer aparelho eletrônico como se
 tivessem escrito o manual de instruções destes. 

 Se juntarmos as duas, poderemos ter a seguinte definição:
Didática e Tecnologia: arte de ensinar com conhecimento técnico e científico. 



Essa é a função do professor, ensinar de forma técnica, com conhecimento

 e apropriação dos seus objetivos...Essa também é a função da escola e
 da educação, propiciar ao aluno, um mundo de possibilidades, um mundo
de conhecimentos, no qual não existem fronteiras, um mundo que pode se 
transformar a cada “clique”.

Cabe a você, educador, essa mudança de conceitos e definições.
Faça.
Mude.
Proporcione.
Transforme. 



http://www.planetaeducacao.com.br/portal/

Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Informática na Educação é tema de formação na Seduc

Formação pedagógica

Informática na Educação é tema de formação na Seduc


O secretário de Estado da Educação, Jose Clovis de Azevedo, abriu nesta quarta-feira (19) o encontro de formação da Coordenação de Gestão da Aprendizagem (CGA) do Departamento Pedagógico da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), que trata da articulação entre o projeto pedagógico da Secretaria e a tecnologia da informação. Entre as prioridades da Seduc estão as ações relacionadas ao Projeto Província de São Pedro, ao Ensino Médio e aos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Instrumentalizar os professores e garantir a motivação dos alunos com o uso da informática são objetivos da ação.

“Não é possível pensar nos projetos pedagógicos sem repensar e incluir a tecnologia, precisamos criar a cultura da tecnologia no cotidiano escolar e garantir que a criação pedagógica esteja presente nos espaços tecnológicos”, frisou Azevedo. O secretário destacou que entre as ações previstas está a reestruturação dos Núcleos de Tecnologia da Educação (NTEs), instâncias que funcionam em todo o Rio Grande do Sul e que passarão a ser coordenados pelo Departamento Pedagógico da Secretaria de Educação.
 
 
 

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Texto e Hipertexto

Por Professor Lindomar
Ao longo da história da humanidade a maioria dos registros feitos, em se tratando de narrativa textual, foram em forma de metanarrativas, que são as narrativas retóricas e lineares, com classificações hierárquicas e de forma que a leitura não é feita baseada em associações, como acontece no hipertexto. Tanto em registros religiosos quanto em livros didáticos a narrativa segue uma temporalidade linear, do mais antigo ao recente, de acontecimentos subseqüentes por períodos históricos, e por outros fatores próprios do projeto da modernidade. Porém no mundo contemporâneo nos deparamos com o excesso de informações e a urgência de seleção dessas informações. A estrutura de uma narrativa hipertextual vem permitir melhor desempenho nesta seleção de informações. O termo hipertexto foi criado por Theodore Nelson, na década de sessenta, para denominar a forma de escrita/leitura não linear na informática, pelo sistema “Xanadu”. Até então a idéia de hipertextualidade havia sido apenas manifestada pelo matemático e físico Vannevar Bush através do dispositivo “Memex”.
O hipertexto está relacionado à própria evolução da tecnologia computacional quando a interação passa à interatividade, em que o computador deixa de ser binário, rígido e centralizador, para oferecer ao usuário interfaces interativas. O termo interativo já pertencia ao campo das artes quando se propunha intervenção do/com apreciador, no entanto o termo interatividade passa a se associar a sistemas da informática, por fazer um contraponto à leitura/escrita das metanarrativas.
O hipertexto vem auxiliar o ser humano na questão da aquisição e assimilação do conhecimento, pois tal como o cérebro humano, ele não possui uma estrutura hierárquica e linear, sua característica é a capilaridade, ou melhor, uma forma de organização em rede. Ao acessarmos um ponto determinado de um hipertexto, conseqüentemente, outros que estão interligados também são acessados, no grau de interatividade que necessitamos.
Por muitos anos interagir com o computador exigiu uma base de conhecimento em alguns sistemas de hardware, mas com a evolução de softwares hipertextuais, cada vez mais têm sido aperfeiçoados mecanismos de interatividade através do mouse  e de outros periféricos, como câmera, scanner, etc. A tela de um monitor apresenta-se hoje fragmentada e personalizada, proporcionando ao usuário a facilidade de acesso às informações e a forma lúdica de utilização das ferramentas.
Foi no campo da informática que surgiu o hipertexto, pela necessidade de tornar o computador cada vez mais interativo. Mas o hipertexto não precisa ser interativo e sim “explorativo”. Ao navegar pela internet vamos encontrando endereços de sites, palavras sublinhadas, ícones piscando, e muitos outros atrativos que nos levam a clicar com o mouse e abrir diversas janelas, pois bem, este é o chamado efeito hipertextual no ciberespaço. Da mesma forma pode acontecer num documento de texto (Word, Página na internet), onde se inserem palavras-chaves que levam a outros textos ou imagens.
Ele não está presente apenas no campo da informática, mas encontra-se também nos livros de formatos convencionais, onde os autores buscam facilitar a compreensão de cada capítulo na sua individualidade, sem que perca a essência que compõe o todo, a idéia central do autor. Hoje é muito comum encontrarmos livros organizados por um autor e escritos por vários. Estes livros não lineares são exemplos de hipertextos.
O hipertexto permite ao leitor decidir o rumo a seguir na sua viagem pela leitura, tornando o tempo e o espaço, em relação à construção textual, flexível.
A televisão, o cinema, e outras áreas das artes e do entretenimento também vêm trabalhando com a idéia do hipertexto, até mesmo para alcançar o público hoje mais hiperativo, que vive uma contemporaneidade fragmentada, numa contagem regressiva do tempo de seus afazeres. Há filmes que apresentam algumas pequenas histórias, que parecem independentes umas das outras, porém a essência de cada uma faz parte de um único enredo desenvolvido pelo autor.
Enfim, as partes de um hipertexto fazem sentido, mesmo sendo deslocadas do seu eixo central ou enredo. Ele possibilita a livre escolha, por onde começar e em que ordem seguir.
Fontes
LÉVY, Pierre. As tecnologias da inteligência. O futuro dom pensamento na era da informática. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1993.

 http://www.i3g.org.br/experienciadocente/presencial/2006_TopicosEspeciaisEmSociedadeDaInformacao/Biblioteca/3_AsTecnologiasDaInteligencia.pdf

SILVA, Marco. Sala de aula interativa. Rio de Janeiro: Quartet, 2002.

 http://www.saladeaulainterativa.pro.br/textos.htm

domingo, 16 de setembro de 2012

REA - Recursos Educacionais Abertos

 REA - Recursos Educacionais Abertos

 História
O Projeto Brasileiro sobre Recursos Educacionais Abertos: Desafios e Perspectivas (Projeto REA-Br) teve início em 2008 com a visita de uma delegação internacional ao Ministério da Educação e com a realização de uma série de eventos de sensibilização em São Paulo e Brasília.
O projeto REA-Br foi fundado por Carolina Rossini em 2008 e é um dos primeiros projetos no Brasil que tenta apropriar à realidade e às perspectivas brasileiras a discussão internacional acerca dos Recursos Educacionais Abertos (REA) e da Educação Aberta. Mas isso não seria possível sem o apoio de uma entusiasmada comunidade: a Comunidade REA-Brasil. Essa comunidade e formada por educadores, cientistas, engenheiros, profissionais de TICs, jornalistas, advogados e todos aqueles que acredita em educação aberta e recursos educacionais abertos.
No Brasil, o projeto possui parcerias ou recebe apoio institucional do Instituto Educadigital, Casa de Cultura Digital, da Escola de Direito da Fundação Getúlio Vargas em São Paulo, da UNESCO, entre outros. Internacionalmente, o projeto é financiado pelo Open Society Foundations e possui parceria com diversos projetos e iniciativas focadas em Recursos Educacionais Abertos.

fonte:http://rea.net.br/site/

Projeto de Lei nº 989/2011 – Recursos Educacionais


O Projeto de Lei nº 989/2011, que institui política de disponibilização de Recursos Educacionais comprados ou desenvolvidos por subvenção da administração direta e indireta estadual, foi publicado no Diário da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, página 13 em 14/10/2011. O projeto foi apresentado pelo Deputado Simão Pedro e foi desenvolvido em parceria com a equipe REA Brasil.
Este é um passo importante para a otimização de recursos públicos, um dos princípios da Administração Pública e para garantir inclusão social por meio de uma educação aberta e inclusiva.
O projeto incentiva uma forma de disponibilização de Recursos Educacionais, para que os mesmos possam ser adaptados/melhorados à realidade de quem os usa. É uma colaboração coletiva a um material já existente, resultando em outras formas de mídia, adaptações colaborativas do texto, além, de avanços muito mais céleres em pesquisas do interesse de todos.
É a idéia presente no chamado “Creative Commons”, com a ideia raiz que muitas pessoas podem pensar melhor sobre um determinado assunto, agindo colaborativamente em busca de melhoras para todos.


Duda Nogueira, criador e gestor do Duda Library software livre que mapeia, indexa, armazena e redistribui Recursos Educacionais Abertos promovendo o uso educativo em escolas com pouca ou nenhuma conexão com a Internet.

De acordo com Duda Nogueira:
O objetivo do Duda Library é: mapear, indexar e redistribuir REAs do mundo inteiro, disponibilizando-os de modo offline em escolas e comunidades com pouca ou nenhuma conexão com a Internet.
O Duda Library usa Software Livre como base (Python e Django), e também  é um Software Livre ele mesmo, uma vez que o código é aberto e está disponível. Por causa disso, ele pode (e deve!) ser compartilhado e instalado/explorado por empresas, escolas, comunidades, etc. É exatamente este o objetivo e, por isso, fazer este projeto como Software Livre faz todo o sentido.
 Fonte: http://rea.net.br/site/duda-library/



Governo do RS promove Seminário sobre
 Recursos Educacionais Abertos
O Seminário Recursos Educacionais Abertos (REA) acontece nesta quarta-feira (12) na Casa de Cultura Mário Quintana, em Porto Alegre, e contará com a presença dos Núcleos de Tecnologia Educacional do Rio Grande do Sul. O objetivo é debater o conceito e as potencialidades de REA, assim como, apresentar projetos inovadores em educação e iniciativas de políticas públicas que buscam a melhor utilização dos recursos públicos e valorização do professor como autor.
Em um momento onde o conceito REA comemora dez anos de uma trajetória de pleno crescimento e desenvolvimento no Brasil e no mundo, é importante refletir sobre sua contribuição para uma educação universal de qualidade em ambientes formais e não formais de aprendizagem. O evento é uma promoção conjunta do Projeto REA BrasilInstituto Educadigital e Governo do Estado do Rio Grande do Sul, através da Secretarias de Educação, de Comunicação e Inclusão Digital, e do Gabinete Digital do Governador.

Quer saber mais? Acesse o link abaixo.

 Fonte: http://rea.net.br/site/seminario-recursos-educacionais-abertos-em-porto-alegre/

Links associados ao assunto:

 http://creativecommons.org.br/


 https://code.google.com/p/dudalibrary/

http://rea.net.br/site/duda-library/

 http://rea.net.br/site/seminario-recursos-educacionais-abertos-em-porto-alegre/

domingo, 2 de setembro de 2012

Como Utilizar a Internet na Educação


Especialista em mudanças na educação presencial e a distância Artigo publicado na Revista Ciência da Informação, Vol 26, n.2, maio-agosto 1997, pág. 146-153 


Resumo
Relato e análise de experiências pessoais e institucionais que utilizam a Internet na educação presencial, como pesquisa, apoio ao ensino e como comunicação. Avalia os avanços e problemas que estão acontecendo atualmente e mostra que a Internet é mais eficaz quando está inserida em processos de ensino-aprendizagem e de comunicação que integram as dimensões pessoais, as comunitárias e as tecnológicas.
Palavras-chave: Internet, Educação, Pesquisa, Comunicação. 




A Internet está explodindo como a mídia mais promissora desde a implantação da televisão.
É a mídia mais aberta, descentralizada e, por isso mesmo, mais ameaçadora para os grupos políticos e econômicos hegemônicos. Aumenta o número de pessoas ou grupos que criam na Internet suas próprias revistas, emissoras de rádio ou de televisão sem pedir licença ao Estado ou estar vinculados a setores econômicos tradicionais. Cada um pode dizer nela o que quer, conversar com quem desejar, oferecer os serviços que considerar convenientes. Como resultado começamos a assistir a tentativas de controlá-la de forma clara ou sutil.

 Acessem o link abaixo para ler todo o texto.